terça-feira, 26 de junho de 2012

Cigarro, vício ou paixão?




Tenho plena consciência que o hábito de fumar é terrível. Nem preciso olhar a parte de trás de um maço de cigarros para saber dos perigos para a saúde, já que não fico mais assustado com aquelas fotos horríveis que tem a intenção de chocar os fumantes.

E particularmente, tenho seguido uma disciplina rígida, em que só me permito fumar aos finais de semana, especificamente iniciando na Sexta Feira, após a primeira cerveja da noite. Não sei se seria correta essa comparação, pois, muito tempo não vivo essa situação, mas imagina um adolescente apaixonado pela namorada em que passa a semana inteira contando os minutos para se encontrar com a amada... Sou eu com esse maldito vício, a ansiedade é total, e depois do primeiro fico agarrado noite toda, querendo recuperar o tempo perdido. E porque não largo o cigarro de vez? Vou fazer a mesma comparação novamente, imaginem que o tal casal apaixonado se separem: No início é normal o estado de negação, de imaginar porque e como ficou tanto tempo junto com a pessoa. Inventa defeitos e tenta esquecer os bons momentos vividos juntos. Passa o tempo e aparece um vazio enorme, aquela era a pessoa que você compartilhava suas alegrias e tristezas: Igual ao cigarro!

É uma espécie de ritual, acender um depois do café, do almoço, após uma situação estressante, em uma conversa de bar, saída do cinema e por aí, é normal como seria um casal de namorados andar de mãos dadas. E apesar das mulheres repudiarem tal ato, após o sexo já é clichê fumar um pra relaxar,é quase um segundo orgasmo, mas vale lembrar que pior que isso é fazer a clássica e abominável pergunta: “Foi bom pra você”?

"A verdade está lá fora, pitando um cigarrinho"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário